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Channel: "GRAUÇÁ 4x4 Offroad - Lada Niva
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OFICINAS LADA DO BRASIL - NOVA PÁGINA (Post 1052)

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Oficinas Ladas do Brasil... (Nova Página)

Muitas pessoas perguntam a todo tempo onde estão às oficinas especializas Lada em todo Brasil, conhecemos poucas, que tal divulgarmos e ajudarmos outros Niveiros???!!!...

Mande informações de oficinas Lada de todo o Brasil com nome, endereço, telefone, mecânico, etc... para o e-mail: grauca4x4@gmail.com


"SOLTA O BURRO, SOLTA O BURRO!!!..."

Lada 4x4 Urban 2015 (post 1053) Vídeo

A Promessa a São Boaventura... Causo de Niva... (post 1054)

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Reza a lenda, que toda vez que São Boaventura era trazido para a capela da Imperial Vila de Canavieiras, ele voltava, andando, pelas areias da praia, ficando os pequenos pés do santo impressos nas areias. Isto aconteceu muitas vezes, e toda a vez que acontecia ele era novamente trazido de volta para a Vila de Canavieiras.


Sua história começa quando os primeiros moradores do Puxim encontraram a imagem de São Boaventura na praia, no século XVII, trataram de construir uma capela para que seus devotos pudessem prestar as suas homenagens ao santo que se tornou padroeiro da comunidade. São Boaventura ficou na capela durante algum tempo até que a maior parte das pessoas estabelecidas na comunidade se mudasse para a Ilha de Canavieiras, por razões de segurança, devido aos frequentes ataques dos índios da tribo Pataxó hã-hã-hãe e se fixaram às margens do Rio Pardo, bem no lugar onde ele se encontra com as águas do Rio Patipe.



Após a mudança, os moradores da nova vila, sentiram a necessidade de erguer outra capela, para que o padroeiro, São Boaventura, pudesse ser transferido. Assim foi feito, e a nova capela foi erguida e a imagem do santo transferido da capela do Puxim para a Imperial Vila de Canavieiras, ficando todos satisfeitos com a transferência, menos o santo. 













Por conta dessas devoções católicas da cidade, desde então milhares de pessoas do sexo masculino, são homenageadas com o nome do padroeiro Boaventura, e os chamam carinhosamente de “Boinha”, é claro que para identifica-los faz-se necessário acompanhar de uma sinalização verbal para diferenciar, um sobrenome, ou filiação, ou apelidos agregados por características engraçadas, por aí vai, portanto é garantido que temos mais “Boinha” que “Zé” em nossa cidade.



O fato que, nosso personagem fictício Boinha juntou por anos suas economias oriundas como pescador artesanal e trabalhador rural nas colheitas das roças do cacau, com um único objetivo, realizar um sonho de comprar um carro. Seu rico dinheirinho não dava para comprar um veículo zero quilometro, mas dava para comprar o carro do vizinho que estava parado há quase dois anos em sua porta. Fez uma proposta, uma contraproposta, a negociação não foi fácil, pois o desejado precisava de alguns reparos. Por fim comprou seu primeiro carro, um autêntico e original Lada Niva 1991, o mesmo ano do Grauçá.


Como seu distrito não havia oficina para reparos e ele tinha habilidade para mexer em máquinas agrícolas e geradores de energia, encomendou na sede um envio de uma bateria nova. Trocou todos os óleos necessários e recomendados, encheu os pneus, colocou gasolina e depois de várias tentativas o motor funcionou, Boinha deu pulos de alegria, logo foi dar uma volta em todas as ruas do lugarejo para testar, não se contentando pegou o asfalto, seguiu pela BA 001 para sentir o sonho nas mãos, estava realizado, empolgado pelo sentimento emocional, não percebeu que alcançara o quilômetro dezoito e por lá acontecia uma blitz da polícia rodoviária, três viaturas e um guincho, os caras fortemente armados, parando todos os carros, Boinha se desesperou, pois não tinha habilitação e o documento do carro estava atrasado cerca de quatro anos. Não tinha mais como retornar para fugir do flagrante, o nosso personagem estava ferrado se o policial o parasse. Rapidamente implorou a São Boaventura para que intercedesse naquele momento: “Valei-me São Boaventura!!!” Se caso ele escapasse daquela situação ele pagaria a promessa de caminhar do Puxim até Igreja de São Boaventura, conforme a lenda, uns trinta e três quilômetros. Pensou, pensou, teve a ideia de simular que estava empurrando o carro, como o município é quase todo plano e naquele trecho era uma suave descida isso lhe favoreceu. Mas não sabia qual desculpa ia dar ao policial ainda.



Com o braço direito erguido e o dedo apontando para o acostamento o policial de farda camuflada e armado até os dentes mandou parar:
“Bom dia senhor, porque está empurrando esse Niva, ele está quebrado?!”
Nosso personagem Boinha logo se lembrou da promessa feita a São Boaventura e disse: “Senhor, meu sonho era ter um carro, e eu fiz uma promessa a São Boaventura, que se um dia eu alcançasse essa graça eu iria empurrando o carro até a sua igreja em Canavieiras para o padre benzer...”
O policial experiente olhou para Boinha todo suado de nervoso, olhou para o estado do carro, olhou novamente para ele e disse: “Segue sua peregrinação irmão e vá pagar sua promessa a São Boaventura e reze também por nós...”



Boinha entrou em êxtase com a graça alcançada, São Boaventura atendeu seu pedido, mas tinha que empurrar o Niva por mais uns dois quilômetros até a primeira curva, sozinho, seria uma tarefa árdua, mas faria com garra, após a curva poderia comemorar, pois não seria mais ser visto pelo policial educado. Só que antes de chegar a tal curva uma viatura da polícia rodoviária que participava da blitz se aproximava. Boinha se organizou todo para mostrar que estava pagando sua promessa com bastante fé e começou a cantar o hino de São Boaventura. ““Salve, mar! Salve, esplendoroso céu que sobre esta terra estende teu redil! Salve, Sol de aurifulgente véu que polvilhas de ouro as searas do Brasil!”



A viatura parou ao dele e o policial educado disse:
“...conversei com o comandante sobre sua promessa, e ele ficou muito sensibilizado uma vez que é também é devoto de São Boaventura, ele ordenou que a guarnição o escoltasse os próximos dezesseis quilômetros que resta até chegar a igreja, siga sua peregrinação irmão...”
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Fontes:
Boinha: Personagem fictício.
*Este é um causo ou piada copiada da internet de autoria desconhecida, foi adaptada, e é uma ficção, portanto qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

 



O Velho Joe Visitando O Grauçá Em Canavieiras (post 1055)

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A internet e o blog do Grauçá vêm me proporcionado há nove anos um grande universo crescente de amizades pelo mundo, por apenas afinidades, os mais próximos volta e meia aparecem na minha porta para uma boa prosa, e é sempre bom.

Por esses dias recebi uma visita bacana, o  Boddy, Bode como alguns o chamam com carinho, deve ser pela mistura do sobrenome e o cultivo do cavanhaque. Pessoa bacana para trocar experiências de expedições, perguntou meu amigo jipeiro Carlinhos “Rei dos Coentros”: “... alguém já perguntou quantos quilômetros você já rodou?!” A resposta foi imediata: “...impossível, pois estou na estrada com o Velho Joe desde 1970, não da, não tenho mais como calcular...”


Depois de escrever um livro – “Um Menino, Um Jeep, Um Sonho, 60 anos de Parceria Com Um Willians” - contando partes de várias expedições com muito humor, está na estrada desta vez rumo a Belém – PA, sua aventura começa em Florianópolis – SC e deve terminar lá pelo Uruguai... Entendeu?! Vida de aventureiro é assim mesmo, hoje aqui, amanhã ali... Seu livro custa R$ 50,00, a ideia é vendê-lo para subsidiar o abastecimento do “Velho Joe” e seguir... 


Pois é, um Jeep Willians CJ3 Original 1951, rodando o mundo, levando e trazendo experiências e alegrias, e ainda criticam o Grauçá que ainda é jovem diante do Velho Joe com 24 anos de vida, fica o exemplo, coragem e pé na estrada! Valeu Bode, coma bastante arroz!!!... rsrsrsrsrsrs...


Chaveiro Lada Niva - Barraco de Farrapos de Simone Torres (post 1056)

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A história como artesã da Simone Torres não é muito longa, tem 10 meses apenas de profissão, apesar de sempre ter sido muito próxima da arte em suas diversas áreas, já foi estudante de arquitetura e urbanismo, desenhava caricaturas para formandos e quadros para amigos para faturar uma graninha extra para os finais de semana.
  


Quando engravidou precisou trancar a faculdade, ficou um pouco depressiva, se sentindo inútil. Até que um dia ganhou uma caixinha em mdf artesanal para o enxoval do seu filho e aquilo foi uma luz no fim do túnel, foi então que pensou: “É isso que eu quero para mim, não precisar sair de casa para trabalhar e continuar fazendo o que eu realmente gosto e o melhor de tudo poder ficar perto do meu filho o tempo todo.”
  


A história do chaveiro é mais recente ainda, no dia 19 de março resolveu fazer um agrado para sua minha irmã Mônica Torres (5.000 km entre Botucatu e Arembepe na Bahia: http://www.grauca4x4.blogspot.com.br/2015/02/5000-km-entre-botucato-e-arembepe-na.html) que estava um pouco triste, e como sabia que a alegria da vida dela é o seu Lada Niva, resolveu criar algo relacionado a ele e que os acompanhasse por onde fossem, ela não queria dar um quadro, pois ficaria meio esquecido em casa... O chaveirinho foi uma inspiração do momento, criou com próprio molde baseado em uma foto do Niva e não é que ela mesma adorou o resultado. Apesar de ser o 1º, a peça ainda tem muito que melhorar, tem certeza que os próximos ficarão ainda melhores...



Fonte:

Simone Torres

“Diário de Bordo do Pantanal” 1º encontro do Lada Fans – RS (post 1038)

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Depois de conseguir organizar as questões do serviço do seu escritório de advocacia e ter acertado os detalhes da viagem com sua esposa Márcia, decidiu
participar do evento que se realizaria no Rio Grande do Sul, em cidade de Cachoeira do Sul, assim comentou a última aventura de Caio Pompeo em 2014.



Não se tratava apenas de ir ao evento, mas de participar com a viatura “PANTANAL”, a final, foi para isso que investiram na reforma e manutenção.


O deslocamento de São Paulo a Cachoeira do Sul foi de aproximadamente 1.400 km entre as rodovias BR116 e BR101. Diferentemente do que muitos pensam, confirmaram que as estradas são muito boas e seguras, principalmente para aqueles que respeitam a sinalização e os limites de velocidade. Admiraram principalmente o trecho da Serra do Cafezal, ainda em São Paulo, pois são duplicadas e em bom estado de conservação e sinalização perfeita.


Na primeira fase da viagem foi em solitário até Porto Alegre. O camarada Caio respeitou os limites de velocidade das rodovias e principalmente os limites do PANTANAL. Viajou em velocidade de cruzeiro entre 70 e 90 km/h, e a maioria do deslocamento foi realizado no período noturno. Saiu de São Paulo as 17 horas do dia 04 de dezembro. Logo na saída, teve que enfrentar o trânsito de São Paulo e da Serra do Cafezal que está em obras, que somente foi superado após as 20 horas. O restante da viagem foi tranquila, parou apenas para reabastecer, jantar e descansar um pouco.


Voltando para a estrada, a viagem seguiu o ritmo do Pantanal e da musica “Comitiva Esperança” de Almir Sater interpretada pelo Sergio Reis: “...nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar...”



O bacana da viagem é que ao longo do caminho, o Pantanal foi chamando a atenção e curiosidade das pessoas. Em algumas paradas, os frentistas se admiravam quando descobriam que o Pantanal tinha dois tanques de combustível e da autonomia que isso lhe proporcionava.


Chegou a Porto Alegre por volta das 17 horas, visitou amigos e foi receber a sua amada esposa Marcia no aeroporto, pois trabalhou até sexta-feira e no final do dia pegou um avião com destino a Porto Alegre - RS. O voo atrasou muito e chegou por volta das 00h20m, por isso decidiram seguir direto para Cachoeira do Sul para poder ter a certeza de chegar no horário do evento. 4 horas da manhã chegaram a Cachoeira do Sul. Coordenadas traçadas do local do encontro e lá foram encontrar os camaradas niveiros no Centro Nativista Estância da Tradição.


O evento foi algo excepcional que marcou a todos, por sua simplicidade, organização e acima de tudo o carinho de todos. Deixaram Cachoeira do Sul no final daquele mesmo dia, para poder passar o domingo com os amigos em Porto Alegre.



Iniciaram a viagem oficialmente de retorno no final do dia de domingo em razão de ter menos trânsito na cidade e pegar o contra fluxo de quem estava retornando do interior e litoral. Com o deslocamento foi noturno chegaram até a cidade de Palhoça -SC onde descansaram.


Como estávam próximos ao Balneário de Camburiu, deram uma passadinha por lá para conhecer a praia da Laranjeira, afinal não tínham pressa de chegar em Sampa, pois finalmente, como advogados, estávam vendo a Justiça ser feita em pleno dia da Justiça! Dia da Justiça, justiça feita! Advogados na praia em plena segunda feira! rsrssrsrs...







Devagar e sempre, sem pressa, quase baianos e agora na companhia de sua amada esposa Marcia, chegaram em São Paulo por volta das 4 da manhã da terça feira. Para aqueles que não acreditam, o Pantanal foi e voltou sem problemas, com exceção do pneu traseiro que por um descuido perdeu pressão e acabou por furar já dentro da cidade de São Paulo a menos de 2 km de casa!


Ao todo foram 2.905 km de deslocamento entre ida e volta para participar do 1º Encontro LADA FANS RS, nada de mais para uma viatura que já havia rodado mais de 5.500 km em outra aventura até Buenos Aires. (http://grauca4x4.blogspot.com.br/2014/01/diario-de-bordo-6-expedicao-rumo-ao.html)  


Com certeza foi uma maravilhosa oportunidade pro Caio e Márcia de viajarem com o Pantanal para conhecer e reencontrar amigos camaradas niveiros. “Se isso é loucura, sou um louco feliz. Se for aventura, mal posso esperar pela próxima!...” Comenta Caio da Família do Niva do Brasil.



Caixa de Fusíveis by André Milke (post 1057)

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Você já teve mau contato nos fusíveis tipo “europeus” no seu Niva? 
Pode ser por diversos motivos, os mais usuais são: 
  • Folga nos contatos
  • Falta de pressão nos contatos
  •  Oxidação
  •  Fusíveis de baixa qualidade




Para resolver estes problemas decidi fazer uma modificação para adaptar os fusíveis tipos lâmina nos suportes originais do Niva. Inicialmente eu tinha pensado em substituir as caixas de fusíveis por caixas de fusíveis modulares para fusível tipo lâmina, o problema destes receptáculos é que possuem conectores de latão de baixa qualidade e com uma folga muito grande entre a lâmina do fusível e o terminal tipo Faston. Normalmente os fusíveis apresentam uma largura nos terminais de 5,1mm e os terminais são de 6,35mm; esta folga deixa os fusíveis com folga também; isto pode ser pior que manter os originais. Pode haver superaquecimento neste tipo de conexão.



Caixas de fusíveis modulares para fusíveis tipo lâmina. Receptáculos com conectores de latão de baixa qualidade e com uma folga muito grande entre a lâmina do fusível e o terminal tipo Faston.



Os fusíveis tipo lâmina apresentam uma largura nos terminais de 5 mm e os terminais são de 6,35 mm; esta folga deixa os fusíveis com folga.


  
Os fusíveis tipo lâmina apresentam uma largura nos terminais de 5,1 mm e os terminais são de 6,3 mm; esta folga deixa os fusíveis com folga.



Largura do terminal Faston padrão: 6,3 mm; esta folga deixa os fusíveis com folga.



Apoveitando as dicas e a idéia do Camarada “Bacalhau” no seu Niva  (http://felixtheniva.blogspot.com.br/2011/06/adaptacao-dos-fusiveis-do-niva.html)  decidi fazer o mesmo no meu Niva com algumas pequenas diferenças na soldagem dos conectores Faston; utilizei terminal Faston padrão 4,8 mm e de boa qualidade.
Solda estanho/chumbo com liga eutética 63/37 realizada nos conectores e porta fusível original.

                  
Terminal Faston padrão 4,8 mm;



Solda estanho/chumbo com liga eutética 63/37 realizada nos conectores e porta fusível original.
  


Reforço de cabo elétrico 1,5 mm com solda estanho/chumbo com liga eutética 63/37 realizada nos conectores e terminais do porta fusível original.


Reforço de cabo elétrico 1,5 mm com solda estanho/chumbo com liga eutética 63/37 realizada nos conectores e terminais do porta fusível original. Solda Superior



Reforço de cabo elétrico 1,5 mm com solda estanho/chumbo com liga eutética 63/37 realizada nos conectores e terminais do porta fusível original. Solda inferior

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Fonte:
André Milke
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Meu primeiro apuro com Sarna – Causos & Acasos (post 1058)

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Mauricinho nosso personagem de hoje foi até a oficina em São Paulo para pegar o seu Niva. O mecânico havia feito uma revisão completa, trocando o que estava ruim e ajustando tudo que fosse preciso. O seu Niva estava pronto, mesmo assim o mecânico avisou que ainda faltavam algumas coisinhas na parte elétrica, mas que o carro estava em condições de viajar para São João da Boa Vista, pois era um pouco mais que 200km. Almoçou com amigos Niveiros e seguiu. Lembrou que era sexta-feira típica paulistana, o trânsito infernal, na base do para e anda. Mal tinha andado 10kmpercebeu a  temperatura do motor subindo, quase batendo no final da escala do marcador. Der repente o carro para, morre, e não pega mais... Estava na pista da esquerda, tentando fugir do tráfego para a zona leste. Tentou dar a partida uma, duas, três, quatro, várias vezes e nada do carro pegar.
Menos de um minuto depois, aparece um "marronzinho", um funcionário da CET de moto: “...Vamos jogar o carro no canteiro, vamos jogar o carro no canteiro!!!...”
Rapidamente, com ajuda de uns vendedores ambulantes do local, o carro é empurrado para cima do canteiro central da 23 de Maio.
“...Agora você aciona o seguro!!!...” diz o "marronzinho".
“...Eu não tenho seguro, por favor peça para uma picape da CET vir me ajudar!...” Pediu humildemente o nosso personagem Mauricinho.
Se o “marronzinho” ouviu ele, não sabia, pois não mostrou qualquer interesse, e lá se foi, provavelmente com a sensação de dever cumprido, deixando-o meio do canteiro com o carro sem funcionar.
Um dos ambulantes chega perto e avisa quase como tom de ameaça: “...é melhor você sair logo daqui, depois de anoitecer fica muito perigoso!...”
O Mauricinho estava quase incomunicável, seu smartphone era um verdadeiro devorador de carga de bateria, estava com menos de 5% da autonomia, suficiente para uns três telefonemas, no máximo. Ligou para uns amigos pedindo socorro e que mandasse um guincho, pois já tinha tentado faze-lo pegar no tranco, sem resultados. Na sequência, o celular morre da mesma forma que o carro. Agora sim incomunicável.
Pensando no que fazer tentou pedir ajuda para os outros motoristas, pois o trânsito continuava pesado. Só palavras solidárias... No máximo, uma chamada para a CET. Tentou parar um guincho de seguradora, mas foi ignorado, apesar da insistência. Entrou no carro para esperar, imaginando que alguém ainda poderia vir a socorrê-lo.
De repente, uma pessoa começa a bater na janela do carro, era um rapaz de uns dezessete anos, no mínimo, tinha uma expressão ameaçadora e falava:
“...Tio, passa o que você tiver para cá!...”
Disse Mauricinho que não tinha nada, apenas um carro com defeito, como ele mesmo podia ver...
“...Vamo, Tio! Passa o que você tiver!...”
Saiu do Niva, gritando que nada tinha, o rapaz se afastou, foi então que percebeu que estava cercado por outras "crianças", eram umas dez, no mínimo.
Se ele desse algum dinheiro provavelmente a turba toda cairia pra cima, levando carteira, mala de viagem, pois havia chegado aquele dia a São Paulo, de ônibus, e o que mais conseguissem carregar.
Ficou corajosamente do lado de fora do carro, encarando uns e outros. Não se sabe se foi por medo ou pena, eles se mantiveram a distância.
Foi quando avistou chegando uma viatura da Rota. Correu para a pista, gesticulando e gritando por socorro, o grupo dispersou e sumiu da vista, a viatura parou. Pediu ajuda para os policiais, explicando a situação, um soldado disse que eles estavam indo atender a uma diligência e que não poderiam ficar ali, pediu que chamassem outra viatura, pois estava na iminência de ser assaltado. Ouviu uma desculpa e o soldado disse que não poderia fazer nada. A viatura saiu cantando pneus, pelo menos, o grupo se dispersara e ele sozinho novamente.

A tarde já tinha virado noite, mas o trânsito continuava pesado no sentido da zona norte...
“...vou pegar minhas coisas e largar o carro!...” pensou.
Mas teria de atravessar a 23 de Maio para chegar a calçada, naquela região, a avenida é murada, dificultando qualquer acesso a pé, o local não era nada convidativo e eu ainda correria o risco de ser assaltado. Além disso, o carro seria completamente depredado, era uma situação do tipo "se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come".
Do nada, aparece um Voyage modelo antigo, que sobe no canteiro e para do lado do Niva. Não o reconheceu no momento o amigo mecânico, não era o Guru, que o telefonara uma hora antes, demorou instantes até cair a ficha que alguém parou para ajudar! Ele perguntou o que tinha acontecido, rapidamente pegou uma bateria reserva, colocou no Niva e Vruummm!!!... O carro pegou, finalmente!
“...Vamos embora! Rápido!...” disse ele. Entre parar e trocar a bateria, não tinham se passado mais do que dois minutos. Com o carro funcionado, voltou a pista da 23 de Maio. Mesmo com a temperatura subindo novamente, conseguiu chegar a casa da sua minha mãe. Ufa!

Dia seguinte, passou na oficina para agradecer e pagar o seu salvador e ele disse: “...eu lhe salvei de uma boa. Você não reparou que havia um monte de gente na sombra de uma árvore a uns dez metros do carro? Eles estavam se preparando para te pegar!...”
Foi uma experiência terrível que o Niveiro passou, que não se deseja a ninguém, mas infelizmente estamos todos sujeitos a passar. Não percamos a fé, mas mantenhamos nossos carros revisados...
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Por: Mauricio de Oliveira
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Novos Freios (vídeo teste), 60% a mais de frenagem para o Grauçá (post 1039)

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Os freios originais do Grauçá estavam a desejar, ou seja, quase não freava e um amigo sempre comenta: "...jeep pode ser até lento, mas
tem que frear..." Então comprei umas pecinhas de reparo de freio e instalei os freios by GENIVA (KIT BY GENIVA PARA SISTEMA DE FREIO DO NIVA http://grauca4x4.blogspot.com.br/2013/07/kit-by-geniva-para-sistema-de-freio-do.html). O grauçá ganhou 60% a mais de frenagem, com certeza não mais freia, ancora!!!...
O medo agora é de gastar pneus!!!... rsrsrsrsrsrs... 


 Assista ao vídeo teste de frenagem. 





Veja as peças do Geniva para adaptar no Lada Niva: 




RETROSPECTIVA 2014 (post 1040)

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Estava um pouco sem coragem de apresentar à retrospectiva 2014, o notebook oficial não está ajudando muito, parece fim de carreira, a minha internet Oi Velox nem vou comentar, mas em respeito aos visitantes, seguidores, camaradas niveiros e os recordes alcançados, vamos comentar...




JANEIRO:

Começamos contandoA Saga do Painel Rachado – por Leonardo Cardoso (post 951)que nos orientou a fazer o melhor com o melhor; Contamos a viagem do amigo camarada Caio PompeoDIARIO DE BORDO - n°6 - Expedição Rumo ao Ushuaia 2013-2014" (post 952); Informei que aLADA (Niva) 4x4 receberá um novo motor de 1600 cc em 2015! (post 955); Passei a usar um conjunto de amortecedores offroad enviados pela Lada Power Chegaram os amortecedores, instalados e aprovados. (post 956); Mostrei mais especulações de mudanças do Lada Niva "Avant-première" do futuro LADA 4x4 (Niva)! (post 959)New Lada (Niva) 4x4 as especulações continuam... (post 963)e Lada (Niva) 4x4 Mais Especulações Para 2018 (post 964).




FEVEREIRO:

Curtimos os Desenhos do Ladas Fans RJ (post 965); Viajamos virtualmente com a



MARÇO:




ABRIL:





MAIO:





JUNHO ESPETACULAR:




JULHO:




AGOSTO:





SETEMBRO:





OUTUBRO:




NOVEMBRO:





DEZEMBRO:
        








 


 

 

 

 



Nova Página do Blog: Fale Comigo! (post 1059)

Novos Itens Para o Grauçá by Lada Power (post 1060)

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Chegaram umas pecinhas da Ucrânia solicitadas a Lada Power:

Uma embalagem de respeito!
Embalagem a prova de choque!
Muito bem embalado...

Vidro Elétrico + Botões de Serviços + Scoop + Chaves...

Chaves Originais...













Duas Camisetas de brinde, e...


Bombons ucranianos...

45 dias...

Peças Usadas Lada Niva by Grauçá (post 1061)

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O Grauçá “cariou-se” em grandes ferrugens pelo privilégio de morar próximo a praia da Costa, na Ilha de Atalaia, em Canavieiras-BA e frequenta-la assiduamente para curtir com a família e pescar com amigos, mas tudo tem seu preço e às vezes é muito caro. Mas confesso que foi e é prazeroso, e com certeza faria tudo de novo, ou melhor, farei!


Tudo é muito novo pra mim, e garanto que não foi nada planejado, apenas devido as “cáries” adquiridas pelo Grauçá por conta das ferrugens, precisava de duas portas para ser substituídas e um para-lama, depois de muito garimpo entre amigos, terminei achando as portas com Leo do Nivasouto http://nivasouto.blogspot.com.br/e por um acaso fui ficando com o seu "ex-sucatão" que ia parar num ferro velho para desocupar uma área sobre pressão, e que nem pude buscar em Lauro de Freitas por condições financeiras delicadas, mas está pago, o para-lama comprei no Rio de Janeiro com o amigo Flugêncio. 


Um certo dia, recebi uma ligação do Célio me pedindo ajuda para assessorá-lo numa compra de um Niva desmontado em Ilhéus, fiz minha parte, orientei-o, daí devido a dificuldade de transportar o carro para Salvador e ou uma oficina em Ilhéus para montar o Niva, ele desistiu.  O proprietário vendedor Torres me ofereceu, aí com ética em respeito ao ex-futuro Niveiro Célio, fiz uma contraproposta, que para se livrar da sucata que atrapalhava a reforma da sua casa, foi aceita...


Depois de nove anos de reformas, adaptações e ajustamentos, o Grauçá sempre utilizando peças genuínas do Lada Niva, novas e usadas, para estar próximo do original, apesar de estar quase personalizado com a cara do seu dono Betão, comprando sempre de fornecedores parceiros, nacionais e internacionais, e até de terceiros, todos indicados por outros Camaradas Niveiros, acabou que sem estar planejado ou até mesmo ter premeditado esse futuro atual, surgiu uma oportunidade de repassar algumas peças que não serão utilizadas no upgrade do Grauçá.


Portanto foi criada a página “Peças Usadas”:


Por enquanto estou me organizando, primeiro vou disponibilizar a lista peças na página, depois vou fotografar tudo e seja o que Deus quiser...
Isso poderá ser um recomeço...

Será que nada é por acaso?! 



Pizza Móvel Uma Parceria Que Deu Certo Com o Niva (post 1062)

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Nosso personagem real Kelvin Marques morava no Ceará e tinha três pizzarias
entre  Fortaleza e a região metropolitana. Cansado de receber visitas de fiscais corruptos querendo extorquir seu dinheirinho suado decidiu fechar tudo, vendeu a preço de banana e partiu para executar um projeto ousado onde pudesse unir o útil ao agradável.


Várias ideias surgiram, mas, a mais fascinante foi a “pizzaria com forno a lenha móvel”. Foram longos e mais de 365 dias projetando para sair pelo mundo a fora para conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. 


Conheceu um Artesão que juntos desenvolveram o projeto do forno a lenha móvel, isso em meados de 2005, passaram uns meses, tudo pronto e testado. Faltava o carro ideal, ele queria um carro 4x4 que o levasse às praias, as serras, em qualquer lugar.


Foi aí que entrou o Lada Niva 1995 na parceria. Kelvin já tinha possuído um Lada Station 91 quando morava em João Pessoa e gostado muito, daí então como curtia offroad e os carros 4x4 veio a ideia de comprar um Niva. Foi um bom negócio na época, entregou uma Moto 125 e uma torna em dinheiro, precisou de uma revisão geral. Ficou preocupado no início, pois a mão de obra foi muito alta, mas já acostumou... A escolha foi correta, barato e que topa enfrentar qualquer terreno sem fazer feio.





Durante quatro anos viajou com a Pizza Móvel por todo litoral do cearense, serras e outras cidades do interior, sempre participando de eventos de Offroad de carros e motos, retornando sempre para casa em Fortaleza. Quando foi em dezembro de 2010 em uma viagem pelo litoral cearense, parando nas praias, e entrando no Piauí pela praia de Barra Grande, chegou a Parnaíba, apaixonou-se pela cidade, amor a primeira visita, tranquila e limpa, foi aí que não retornou mais, vivi por lá até hoje.











Novo Projeto Rota Nordeste 2015

Estava tudo pronto para executar o mais novo projeto “Rota Nordeste 2015”, uma grande viagem pelo litoral, uma fantástica aventura, partiria de Parnaíba, passando pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, mas teve que adiar por conta de outra paixão, trilha de moto.



Foi aí uma trilha de moto, numa saída de uma curva, Kelvin vinha forte, acelerando tudo que sua bruta WR250Z 2T 53cv tinha, bateu em uma árvore, quebrou a cabeça da tíbia em mais de 30 pedaços, isso lhe custou muito caro, um sonho, está em recuperação, fez cirurgia do “plator tibial”, ganhou doze parafusos e duas placas, deverá levar em torno de um ano e meio para tudo voltar ao normal, o projeto teve que ser adiado, mas é isso, agora é focar na fisioterapia, pois tem muito chão pela frente. 
















Com certeza nosso Camarada Kelvin não vai desistir, e em 2016 é pé na estrada e fogo na lenha!










Fonte:
Camarada Kelvin Marques
Lada Niva 4x4 ano 1995
Pizza Móvel – “Fazemos Rodízio de Pizza em domicilio”.
(86) 9935 8343

Nova Página Peças Usadas Lada Niva by Grauçá Offroad 4x4 (post 1063)


Lada 4x4 Série Limitada "Off-Road" 2015 (post 1064)

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A concessionária oficial da LADA, em Moscou, a empresa "LADA Centr Aviamotornaya" (www.lada-avia.ru) lançou essa semana para seus clientes uma variante muito especial do LADA 4x4, projetado para tornar o lendário veículo off-road mais carismático. Apelidado de "Off-Road", em Inglês, é baseado na versão "standard" 21214.



A nova versão caracteriza-se basicamente com transmissão de juntas homocinéticas (CV articulações), direção hidráulica, vidros fumados, rodas de aço de 16 polegadas, corretor hidráulico de luz dos faróis, ponto de fixação do engate. Opcionalmente disponível para montar um diferencial dianteiro independente, travessa rígida no eixo traseiro, kit de elevação com conjunto de suspensão traseira reforçada, soleiras de alumínio reforçado, diferencial helicoidal de deslizamento limitado, para-choques com plataforma para o guincho, guincho, snorkel VAZ, bagageiro...




A série é limitada a apenas um punhado de cópias, o LADA 4x4 "Off-Road"é vendido por 715 999 rublos (cerca de R$ 42.991),  exclusivos para "LADA Centr Aviamotornaya" que preserva a garantia do seu fabricante ou dois anos 50.000 quilômetros.



Se for bem sucedido à AvtoVAZ  irá desenhar uma nova inspiração para um futuro lançamento LADA 4x4 "extremo", produzido em maior escala em Togliatti e projetado para agradar os fãs e vai apelar para os ávidos caçadores e amantes de atividades ao ar livre, os verdadeiros offroad.




Fonte:
Ladainfo

Nova Página do Blog: Mural Lada Fans (post 1065)

Novo Perfil (2) do Grauçá 4x4 Offroad no Facebook (post 1066)

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Vrum, Vrum, Vrum, Vruuummm!!!... Grauçá 4x4 Offroad BOMBANDO!!!...



Olá amigos e amigas que me acompanha, depois de dispensar em tempos em tempos mais de 1.000 amigos e rejeitar muitos tantos, resolvi criar mais um perfil para não perder ninguém de vista!!!




Sejam bem vindos ao meu novo perfil: Grauçá 4x4 Perfil 2   https://www.facebook.com/profile.php?id=100009568128928&fref=ts



+ Lada 4x4 Urban¹ - fotos 1 (post 1042)

Lada 4x4 (Niva) do Hexxen, o projeto 2017 que vazou na Internet (post 1067)

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A expectativa para a reinvenção do design do novo Lada 4x4 (Niva), nos dar opoder de supor que AvtoVAZ e até apostar num projeto inovador, apesar dos verdadeiros sentimentos dos Niveiros pelo mundo a fora.


Este projeto literalmente explodiu na Internet, muitas pessoas começaram a afirmar que este é um novo Lada 4x4 (Niva) 2017, no entanto, não é. 

Niveiros podem ficar tranquilos...







Dois anos atrás, um talentoso designer freelancer multidisciplinar Dmitry Dyachenko, conhecido na internet como um Hexxen, teve a ideia de fazer um desenho fantástico do novo Lada 4x4 (Niva). O primeiro projeto foi muito rápido absorvido na internet...












A próxima geração do Lada (Niva) 4x4 2015, não vai acontecer mais cedo do que parece, a meta oficialmente é para que em 2021, e antes disso no corpo velho apenas novas unidades depois do número 2.000.000 (http://www.grauca4x4.blogspot.com.br/2013/03/2000000-de-lada-niva-4x4-no-mundo-video.html) e unidades sob o símbolo VAZ 21217.

No momento de real nós temos o Lada 4x4 Urban...






O mais engraçado é que muitos sites afirmaram a notícia do novo design do Lada 4x4-2017, lamentável...



Resta esperar pacientemente pela informação oficial sobre o novo produto Lada 4x4 (Niva). Lembre-se que tem um outro Lada 4x4 reestilizado para 2015. A empresa prometeu lançar uma nova geração até 2018. Estamos aguardando.



Fontes:


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